quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SOL e FCC não se entendem sobre Cinema do CIC

Previsto para ser entregue até o final deste ano, o cinema do Centro Integrado de Cultura causa confusão entre o presidente da FCC (Fundação Catarinense de Cultura) Joceli de Souza, e o secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Cesar Souza Júnior, que confirmou há duas semanas o Cineclube Nossa Senhora do Desterro, de Gilberto Gerlach, que fazia a programação do cinema antes da reforma, na administração do cinema novamente.

Entretanto, segundo Joceli de Souza, a operadora do espaço deverá ser decidida em processo licitatório. “Desde 1995 a Procuradoria Geral do Estado emitiu um parecer de não continuidade da permissão para o Cineclube”, afirmou Souza. “O que não impede que não poderá participar do edital”, acrescentou.

Idealizador do cineclube, Gilberto Gerlach confirmou, contudo, que não continuará na programação e também não irá participar da licitação do cinema reformado. “Decidimos internamente que não vamos continuar. Eram muitas dúvidas entre eles e nós também”, diz. Gerlach afirma que o espaço estava deficitário nos últimos dois anos antes do fechamento. “Não tínhamos patrocínio e só contávamos com o dinheiro da bilheteria para pagar todos os custos, entre manutenção de equipamentos, operador, bilheteiro etc, inclusive a taxa de R$ 300 para a FCC como aluguel simbólico”, afirma.

Criado em 1969, o cineclube exibia filmes em 35 mm fora do circuito comercial. “Vamos tentar abrir em outro espaço”, adianta Guerlac.

Estratégias para atrair público

O cinema, assim como o teatro Ademir Rosa, eram as principais atrações do CIC e reunia o maior público no espaço. Para retomar a alta freqüência, o secretário Cesar Souza Júnior afirmou que a SOL (Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura) vai lançar uma campanha de marketing para resgatar antigos frequentadores e cativar novos.

CAROL MACÁRIO, no JND, em 18 de outubro

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