sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Doce de Coco faz bilheteria fraca em shopping

Doce de Coco, longa-metragem de Penna Filho, Prêmio Cinemateca Catarinense/FCC 2005, esteve em cartaz somente duas semanas no Shopping Cidade das Flores, em Joinville. Segundo o diretor, fez uma "bilheteria muito fraca". Penna tentou os números oficiais, mas não conseguiu.
"Nem eu como produtor tenho condição de obter essa informação diretamente da empresa [Arco-Íris], em Porto Alegre, porque a relação oficial é entre o exibidor e o distribuidor. Como o filme é apenas um pingo no oceano, a praxe é preparar relatório (exibidor para Ancine/distribuidor e do distribuidor para o produtor). Resumo da ópera bufa: bota um mês nisso", diz Penna.
O diretor avalia que a distribuição/comercialização deve ser repensada no Brasil. Mas, mesmo assim, é preciso dizer também que a baixa bilheteria não ocorreu só com Doce de Coco. Mesmo as produções norte-americanas atraíram poucos espectadores.
A exibição em outras cidades de Santa Catarina, onde a Arco Íris possui salas (Chapecó, Lages, Camboriú, Itajaí, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul e São José), depende ainda de negociação. Depois desta etapa, a Pandora lançaria o filme em São Paulo e outras cidades, prioritariamente no circuito de salas digitais.
Na foto acima, Antonella Batista, no papel da sacoleira Madalena, e Hélio Cícero, que vive um artesão sacro no filme.

3 comentários:

  1. Tenho consciência da dificuldade de se fazer um longa-metragem, mas sejamos francos, esse filme tem sérios problemas de linguagem e dificilmente teria retorno de público.

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  2. Deixando de lado gostos pessoais e méritos cinematográficos, tudo muito subjetivo, é triste ver que não há sequer a curiosidade em descobrir o que está sendo produzido ao nosso redor.

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