O povo que bota a mão na massa na produção de cinema e propaganda em Santa Catarina está novamente cruzando os dedos. Parece que enfim vai ser publicada a carta sindical de constituição do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual do Estado de Santa Catarina (Sintracine).
A saga arrasta-se desde de 2004. Em meados de 2007, a deputada federal Angela Amin (PP) já havia solicitado rapidez na análise do processo e no início deste mês teve um encontro com o ministro do Trabalho e Emprego, o pedetista Carlos Lupi. Angela, que é candidata ao governo, pediu agilidade a Lupi na emissão da carta sindical para o Sintracine, conforme nota publicada pelo jornalista Roberto Azevedo no Diário Catarinense. A expectativa é que o documento seja publicado logo, mas sem uma articulação da classe tenho a impressão que o assunto vai ser esquecido.
Criado em 2004, o Sintracine teve alguns percalços em sua constituição. Uma das pedras no caminho foi a impugnação feita pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão no Estado de Santa Catarina (Sated), criado em 1974.
Mas um acordo entre o Sintracine, em formação, e o Sated, garantem uma demarcação de território. O Sintracine passaria a acolher os profissionais de cinema e propaganda que trabalham atrás das câmeras no Estado, desde eletricistas a diretores. Já os atores, tanto de cinema como de teatro e publicidade, continuam filiados ao Sated.
O Sintracine será a terceira entidade no Brasil dedicada exclusivamente aos trabalhadores do cinema. Já existem o Sindicine, em São Paulo; e o Stic, no Rio. Há um loteamento do território brasileiro. Profissionais de outros estados estão filiados a estes dois sindicatos.
Ana Fonte é a atual presidente da primeira diretoria provisória, mas após a publicação da carta sindical, é necessário a formação de uma comissão eleitoral, que está sendo criada no âmbito da Cinemateca Catarinense para conduzir o processo.
Ana, por sua vez, que sempre esteve à frente da criação da entidade, está articulando uma chapa para concorrer às eleições. O Sintracine não tem sede e funciona precariamente na Cinemateca Catarinense.
Para recordar, publico abaixo a diretoria provisória criada em 2004.
Presidente: Ana Maria Martins da Fonte.
Vice-Presidente: Paulo Adriano Fontes de Andrade.
1º Secretário: Ieda Beck.
Tesoureiro: Leonardo Braga Fernandes.
Diretor de Comunicação: Iur Gomes.
2º Secretário: Sebastião Dias Braga Neto.
Conselho Fiscal:
Cristiano Athié do Amaral.
Janete Moro.
Fabíola Beck Rodrigues.
Suplentes do Conselho Fiscal:
1º Suplente: Décio Hewgist Corrêa Júnior.
2º Suplente: Marcelo (Sabiá) Gonçalves Cunha.
3º Suplente: Leandro Elsner de Souza.
Na imagem acima, que ilustra o post, os diretores Chico Caprário e Bob Barbosa num set de filmagem. A foto, belíssima, por sinal, estava no meu arquivo. Não me recordo de onde roubei. Quem souber o nome do fotógrafo, por favor me informe. Boa semana.
Gracias Fifo, o fotógrafo é o Bira Cabral, jornalista de Santarém, onde eu, Chico e o Miguel Angelo gravamos documentário sobre o Laurimar Leal, figura humana que tem a importância pra Amazônia que o nosso Franklin Cascaes tem pra cultura catarinense, estamos começando a editar o vídeo e lançaremos em Santarém, Pará, mas antes exibiremos em pré-estréia em Floripa, Abraços, Bob.
ResponderExcluirEsse troço não vai dar em nada. É claro que os sindicatos do Rio e São Paulo vão fazer de tudo para não perder a boquinha e continuar filiando profissionais de todo Brasil.
ResponderExcluirPosso estar falando uma besteira, mas aqui em SC somos "representados" pelo SATED. Ou seja, nada.
ResponderExcluirAtende muita coisa, mas não faz nada por ninguem.
Essa que é a realidade.