Num futuro distante, quando arqueólogos fizerem uma prospecção sobre o cinema feito em Florianópolis no início do terceiro milênio, certamente vão encontrar material em abundância sobre um ator: Renato Turnes. Atuante também no teatro e experimentando recentemente a direção de cinema, Turnes consolidou a carreira nos últimos anos.
Em 2009, estabeleceu marcas consideráveis. É narrador, por exemplo, no filme Espírito de Porco, de Chico Faganello e Dauro Veras. Lançado este ano, o doc recebeu no final de semana o Prêmio Especial do Júri Internacional na 15ª edição do Cine'Eco, em Portugal, e no final de agosto foi eleito o Melhor Filme da 1ª Mostra Internacional de Cinema pelos Direitos dos Animais, em Curitiba.
Em junho, no Florianópolis Audiovisual Mercosul, o FAM, Turnes levou quatro prêmios com Ângelo, O Coveiro, onde atua como ator e diretor. Nesta semana, o filme foi selecionado para o 4º Festival do Curta Fantástico, o Cinefantasy, em São Paulo, programado para o início de novembro.
No mesmo início de novembro e também em São Paulo, Turnes está novamente na tela, quando será lançado na Sala Cinemateca Brasileira Beijos de Arame Farpado, segundo filme de Marco Martins da trilogia Paixão Marginal, em que o diretor revê a cinematografia brasileira dos anos 70.
Mas não pára por aí a intensidade fílmica de Turnes. Sempre como protagonista, o poderoso ator está ainda no curta Se Eu Morresse Amanhã, de Ricardo Weschenfelder, que estreou no FAM deste ano e será lançado amanhã, quinta (29), às 19 horas, em DVD no cineclube Cinearth, antiga Faed. Haverá exibição com a presença da equipe.
O blockbuster Turnes aparece acima na foto de Daniel Guilhamet com Edina Fujii, diretora geral dos Estúdios Quanta, que foi homenageada este ano pelo festival de Antonio Celso dos Santos.
Temos o maior orgulho desse vozeirão do porco.
ResponderExcluirE ele ainda encontra tempo para ser jurado no La Gonga! ;)
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